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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Diversidade Religiosa


E como fica a diversidade religiosa? 



                       
Porque misturar escola e religião é ilegal?

A ilegalidade esta no conflito das leis que definem o Estado laico, (o Estado é neutro em relação a questões religiosas). Então se o Estado é laico e a escola publica que faz parte deste Estado também deveria ser.

Mas, as leis educacionais... Constituição Art. 210. Paragrafo 1º - O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental. 
São muitas as discussões entre os representantes religiosos, a comunidade escolar e o governo.

E os alunos? E a diversidade? A discussão deveria ser sobre as leis em conflito?
Acreditamos que não, a discussão deveria ser direcionada para a importância do ensino religioso na formação do cidadão. Não vamos olhar o ensino da religião como dimensão de doutrina, mas como dimensão cultural. Ensinar religião como forma de humanizar, mostrando ao aluno a importância do outro, respeitar suas escolhas e costumes. Com os temas de solidariedade, perdão justiça, amizade, paz e amor poderemos resgatar valores que se perderam, e que todo ser humano tem sua história, suas crenças e sua fé.

“Nós nos tornamos nós mesmos através dos outros” (Lev Vygotsky).

Por:
Marina de Fátima Nunes Palmeira / Gleice da Conceição Moraes/Sonia Regina Mendes de Paula Mussi
Marta Stutz Silva/Josiane de Lima Assef.

Referencias

Constituição da Republica Federativa do Brasil de 1988. Art. 210. Parágrafo1º. Disponível em: http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/anotada/2418917/art-210-da-constituicao-federal-de-88.   
LDB. Lei de nº. 9394 de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/l9394.htm

quarta-feira, 27 de março de 2013

Refletindo uma Educação Humanizada



REFLETINDO UMA EDUCAÇÃO HUMANIZADA


Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo, que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade.


                               “As escolas são formas sociais que ampliam as capacidades humanas, a fim de habitar as pessoas a intervir na formação de suas próprias subjetividades e serem capazes de exercer poder, com vistas a transformar as condições ideológicas e materiais de dominação em práticas que promovam o fortalecimento do poder social e demonstrem as possibilidades de democracia” (Giroux, 2001, p. 95).

O currículo escolar precisa estar voltado para o contexto sociocultural dos alunos, reconhecendo as diversidades e os conhecimentos já existentes.  Os seres humanos têm diferenças éticas, sociais, afetivas, religiosas... E estão em constante transformação.  É importante entender que para DIALOGAR com este ser é necessário problematizar tais contextos, buscando significados, novos conhecimentos e ampliando o caminho para novas experiências.
  
O ser humano sempre quer SER MAIS. O ser humano é, SENDO. Tem esperança e a certeza que sempre será MAIS. Um ser criativo e capaz de realizar transformações, um ser transitivo, em movimento. 
É necessário ressignificar a ação curricular: reconhecendo essas diferenças, respeitando a voz do educando e trazendo para o currículo a cultura popular. Os alunos chegam à escola com leitura de mundo, uma cultura, uma identidade. É preciso pensar no ser humano como um TODO e que tem necessidades. Quanto mais a escola tem contato com a diversidade, vários problemas poderão ser solucionados. É importante pensar em um ensino contextualizador, onde todos receberão o conhecimento, respeitando a individualidade, sua história, potencialidade e habilidades.

Somente assim, teremos uma educação verdadeiramente libertadora, com seres ativos, críticos, participativos, justos e felizes.





quarta-feira, 13 de março de 2013





Um Olhar para a Formação Docente
 
 
 


O estágio tem como objetivo a pratica pedagógica, visando a preparação do aluno para o ambiente profissional. Quando se tem a possibilidade de colocar em pratica tudo aquilo que foi e esta sendo visto no decorrer do curso.
O futuro profissional passa ter contato com as diferentes realidades sociais, econômicas e culturais, proporcionando vivência e experiências que permita desenvolver uma consciência crítica e a capacidade de compreender a realidade e interferir sobre ela.
O texto Formação continuada de professores: qual o lugar das crianças? Nos  permite uma reflexão significativa no que diz respeito ao processo de formação do professor, uma vez que existe um individuo ativo dentro do processo ensino-aprendizagem, precisamos cada vez mais buscar uma qualificação. Durante o processo de formação continua, o professor terá a oportunidade de construir e reconstruir a aprendizagem que se faz presente em sua profissão.
O professor deverá ter um perfil critico, de suas próprias ações e daquelas que os cerca. As transformações são intensas e é necessário acompanharmos para que possamos ter a oportunidade de refletir e colaborar de forma cada vez mais consciente da construção do conhecimento dos alunos.
Podemos perceber o quanto é importante estarmos atualizados e termos primeiro o conhecimento daquilo que é considerado o desenvolvimento normal, o quanto é necessário o estimulo e a troca de experiências com outros profissionais, mas também a troca com os nossos próprios alunos. Não podemos colaborar para o desenvolvimento de “robôs” mais sim de seres humanos (professores e alunos) pensantes e ativos em suas ações.
Le Boulch menciona que a educação psicomotora é uma preparação para a vida das crianças:
A educação psicomotora na idade escolar deve ser antes de tudo, uma experiência ativa de confrontação com o meio. Dessa maneira, esse ensino segue uma perspectiva de uma verdadeira preparação para a vida que se deve inscrever no papel de escola, e os métodos pedagógicos renovados devem, por conseguinte, tender a ajudar a criança a desenvolver-se da melhor maneira possível, a tirar o melhor partido de todos os seus recursos, preparando para a vida social. (LE BOULCH, 1984, p. 24)
A psicomotricidade possibilita o individuo uma maior interação com o meio, favorece o desenvolvimento não só físico, mas consequentemente afetivo e cognitivo.
Durante o período de estagio, é importante termos um olhar critico e buscar sempre informações e conhecimentos sobre aquilo que esta sendo trabalhado, dito, planejado ou realizado pelo profissional. Dentro de um processo ético e respeitando o Ser Humano que ali está, refletindo e construindo os seus conhecimentos e argumentos para uma formação  profissional  com o objetivo de troca e novos aprendizados ,dentro da realidade que cada um envolvido possa colaborar e participar no desenvolvimento de um mundo melhor com cidadãos críticos e reflexivos.