REFLETINDO UMA EDUCAÇÃO HUMANIZADA
Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo, que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade.
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“As escolas são formas sociais que ampliam as capacidades humanas, a fim
de habitar as pessoas a intervir na formação de suas próprias subjetividades e
serem capazes de exercer poder, com vistas a transformar as condições
ideológicas e materiais de dominação em práticas que promovam o fortalecimento
do poder social e demonstrem as possibilidades de democracia” (Giroux, 2001, p.
95).
O currículo escolar precisa estar voltado para o contexto sociocultural
dos alunos, reconhecendo as diversidades e os conhecimentos já existentes. Os seres humanos têm diferenças éticas,
sociais, afetivas, religiosas... E estão em constante transformação. É importante entender que para DIALOGAR com
este ser é necessário problematizar tais contextos, buscando significados,
novos conhecimentos e ampliando o caminho para novas experiências.
O ser humano sempre quer SER MAIS. O ser humano é, SENDO. Tem esperança e
a certeza que sempre será MAIS. Um ser criativo e capaz de realizar transformações,
um ser transitivo, em movimento.
É necessário ressignificar a ação curricular: reconhecendo essas
diferenças, respeitando a voz do educando e trazendo para o currículo a cultura
popular. Os alunos chegam à escola com leitura de mundo, uma cultura, uma
identidade. É preciso pensar no ser humano como um TODO e que tem necessidades.
Quanto mais a escola tem contato com a diversidade, vários problemas poderão
ser solucionados. É importante pensar em um ensino contextualizador, onde todos
receberão o conhecimento, respeitando a individualidade, sua história,
potencialidade e habilidades.
Somente assim, teremos uma educação verdadeiramente libertadora, com
seres ativos, críticos, participativos, justos e felizes.
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